sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ESPERANTINA - A COMPRA DE UM MANDATO A QUALQUER CUSTO

                Dentre os 20 municípios estratégicos que foram escolhidos pelo governador para ocupação do Partido dos Trabalhadores, nas eleições que aconteceriam no ano seguinte (2008), dois receberam especial (para não dizer imoral) atenção por parte da equipe de governo: União e Esperantina.
          
        A cidade de União, berço do então deputado federal e secretário estadual de Educação – Antonio José Medeiros (PT), foi colocada como prioridade por um capricho e ambição do próprio, que se determinou a tomar a prefeitura do gestor da época – Gustavo Medeiros (DEM) e transferi-la para seu chefe de gabinete, testa de ferro, laranja e fiel escudeiro José Barros Sobrinho (PT). Propósito ao qual se dedicou com afinco, não economizando atos improbos, corruptos, criminosos e regados a toda sorte de desonestidade.
         
          Embora União se sobressaísse no denso planejamento de corrupção eleitoral montado com a devida anuência do governador, foi o município de Esperantina o alvo de maior destaque nesta mega operação de tomada de poder de cidades piauienses estratégicas.
     
    Os fatos que serão narrados a partir daqui têm como base os depoimentos tomados pela Polícia Federal do petista Jaylles Fenelon - responsável pela deflagração da maior operação federal que apura crimes de corrupção no governo de Wellington Dias, denominada OPERAÇÃO EMGERPI. Também nos baseamos em reportagens publicadas pela imprensa na época e pesquisas feitas junto aos sites do TCE, TCU, TRE/PI, TSE, Diário Oficial do Estado, Diário Oficial dos Municípios e de tribunais federais e estaduais.

    Para que possamos entender as ações desencadeadas pelo Governo do Estado com vistas a tomada de poder em Esperantina, é preciso primeiro voltar no tempo e reconstruir o cenário político-administrativo daquele município, à época governador pelo prefeito Felipe Santolia (DEM), um jovem de história bastante polêmica e que sempre incomodou os poderosos chefões da política piauiense. Incomodou a alguns e causou inveja e ódio de outros tantos.

P.S.: Continua no próximo artigo.

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